Poesias de Miguelenses
UMA NOITE DE PRAZER
Lembro-me da noite de prazer,
Das paredes que testemunhava o nosso amor;
Das luzes apagadas do nosso quarto
Encobrindo o silêncio do podor.
Era bonito os teus olhos me encarando,
O teu corpo sedento de prazer;
Da tua boca suspirando de desejo
Me pedindo que eu amasse você.
Minhas mãos passeavam em teu corpo,
Cada toque você se retroçia;
Vibrava como uma pantera vadia
Pelas delícias dos movimentos que eu fazia.
Depois de muito tempo páramos,
Casados pelos orgamos derramados;
Deitamos no colo um do outro
Felizes pelo ato praticado.
Poesia de Ernande Bezerra de Moura