NÃO CULPO NINGUÉM PELO MEUS ATOS
Ninguém Tem culpa se coloquei minha alma em fracasso,
Nunca haverá culpado se fui eu quem fracassou
Onde havia rosas e frutos para colher
Mas foi aos vícios que minha vida entreguei...
Jamais direi que foi o destino que quis
Pois ninguém tem culpa se vivo na mesa do bar;
Onde tinha uma vida de esperança Para viver
E um coração ansioso para amar.
Porém não culpo ninguém se voltei meus olhos à lama
Se tinha um mundo de paz e uma vida para vencer;
Jamais culparei alguém se por acaso adoecer,
Nem minha família recriminará... no dia em que eu morrer.
Tão pouco terei raiva e nem ódio de ninguém
Pois sei que estou morrendo pôr minhas próprias mãos;
Nunca culparei ninguém pelos meus atos,
Só a vergonha que me faz ter solução.
Poesia de Ernande Bezerra de Moura