Poesias de Miguelenses

NÃO CULPO NINGUÉM PELO MEUS ATOS

Ninguém Tem culpa se coloquei minha alma em fracasso,

Nunca haverá culpado se fui eu quem fracassou

Onde havia rosas e frutos para colher

Mas foi aos vícios que minha vida entreguei...

Jamais direi que foi o destino que quis

Pois ninguém tem culpa se vivo na mesa do bar;

Onde tinha uma vida de esperança Para viver

E um coração ansioso para amar.

Porém não culpo ninguém se voltei meus olhos à lama

Se tinha um mundo de paz e uma vida para vencer;

Jamais culparei alguém se por acaso adoecer,

Nem minha família recriminará... no dia em que eu morrer.

Tão pouco terei raiva e nem ódio de ninguém

Pois sei que estou morrendo pôr minhas próprias mãos;

Nunca culparei ninguém pelos meus atos,

Só a vergonha que me faz ter solução.


Poesia de Ernande Bezerra de Moura