Poesias de Miguelenses

MULHERES MALANDRAS DAS NOITES

Sou vítima também como tantos,

Que sofre na vida a traição do amor;

De falsas mulheres bandidas

Que não sentem por nós um pingo de dor.

São mulheres malandras das noites,

Que nem sequer pensam em viver;

Tão pouco preverem o futuro da vida

Preferem no mundo sofrer.

Ficam vagando nas ruas,

Trocando de parceiros a todo instante;

Nada pensam no que lhe possa acontecer

O amor para elas são mais importante.

São eternas mariposas que vedem,

O teu ser por qualquer nota de vintém;

Coitadas, não sabe o castigo que levam

Quando chegarem as terras do além.


Poesia de Ernande Bezerra de Moura