COSTUMES E FESTIVIDADES MIGUELENSES
O carnaval é uma festa móvel, ou seja, não tem data fixa. Começa no sábado de Zé Pereira e termina na madrugada de quarta-feira de cinzas.
O carnaval Miguelense eraum dos mais tradicionais do Estado de Alagoas. Nos tempos passados o carnaval de São Miguel dos Campos transformou-se numa verdadeira festa popular, onde grupos de pessoas fantasiadas com diversos trajes saíam pelas ruas da cidade, para cantar e se divertir na folia no toque das grandes orquestras municipais.
Naquela época (1947) já existiam dois blocos carnavalescos, um conhecido como, o Osso (União das flores) comandado por Zé Monteiro e Jucandino, sua sede era localizada na Rua da Bica e o outro o Aço (As Moreninhas) da Rua do Oiteiro do Meio, comandado por Joca Alfaiate. Esses dois blocos disputavam pau-a-pau, cada um querendo ser melhor que o outro.
No povoado, Bernardo Lopes, era a maior animação. O dono da Fábrica São Miguel, Aberlardo Lopes reunia os operários e os convidados todos os anos naquela localidade industrial, para se comemorar o carnaval. Era realmente uma grande festa, onde os foliões brincavam alegremente sem parar, ouvindo o toque da orquestra do maestro Bráulio Pimentel.
Existiam na cidade dois clubes tradicionais, o Três de Março da alta sociedade e o 29 de setembro do povão, com a extinção desses dois clubes houve uma junção e criou-se o clube Acem. Outro local apreciado pelos foliões era o salão do cinema Ideal (pertencente a João de Medeiros Apratto).
Outro fato importante do carnaval miguelense era que a orquestra ia no sábado de Zé Pereira, às quatro horas da tarde buscar os operários da Fábrica Vera Cruz, e todos saíam pulando pelas principais ruas da cidade.
Já em 1976 a maior atenção eram as escolas de sambas, com seus carros alegóricos e seus sambas enredos. A comunidade miguelense ficava ansiosa para assistiraos desfiles nas passarelas armadas na Avenida da Rua do Comércio (Praça do Relógio), era a maior animação, as pessoas torciam e vibravam alegremente pela sua escola de coração. As mais tradicionais eram as escolas de sambas, Unidos dos Caetés (organizadores: Valter e Marcos) e Águia Negra (organizadores: Sandoval e Jonathan), além dos blocos carnavalescos que também participavam do grande desfile, tais como: Sinhazinha Flor, comandada pela folclorista Nair da Bertina, As Pecinhas e o bloco do Zé Honório da Rua da Bica.
O carnaval de rua era muito famoso naquela época, os foliões saíam pelas ruas da cidade, vestidos de mulher, outros fantasiados de bobos, palhaços, mascaras de zorro e de outras inúmeras fantasias. Existia também o tradicional mela-mela, onde as pessoas jogavam farinha, água e maisena, uns nos outros, era a maior animação no toque dos bombos e tambores.
No clube Acem, o baile carnavalesco tomava conta da cidade, não só no salão, mas em lugares acessíveis ao povo, no Mercado Municipal também conhecido pela população como légua, a Comunidade miguelense pulava desesperadamente no toque da orquestra Carapeba. Já na Praça do relógio, os foliões brincavam até de madrugada ao lado de pierrôs e colombinas.
Com o avanço da tecnologia, o carnaval miguelense perdeu um pouco a sua tradição. Mas, mesmo assim, a Casa da Cultura com apoio da Prefeitura Municipal, vem tentando através dos anos, relembrar um pouco da sua história. Não é à toa que o Canarcultura é o maior evento do momento, onde várias escolas do ensino fundamental da rede municipal desfilam pelas principais ruas da cidade com carros alegóricos e blocos carnavalescos, na maior animação com confetes e serpentinas, revivendo assim, um pouco o carnaval do passado.
Há também na cidade a escolha da rainha do carnaval e do rei momo. Nos clubes do Canavieiro e do AABB, promovem para sócios e comunidade, baile carnavalesco, com lindas fantasias.
Mas, a maior atração sem dúvida e na praça de multieventos, onde os foliões brincam em ritmo de sucesso, ouvindo o batuque do trio-elétrico e banda. Realmente a praça de eventos se transforma num lindo espetáculo, com muitas luzes e ornamentações, além de ter um grande palco, camarotes para acomodar a sociedade miguelense e ao redor da praça várias barracas de bebidas espalhadas por toda parte.
Existem também desfiles de blocos carnavalescos, pelas principais ruas da cidade, atraindo a curiosidade dos miguelenses pelas fantasias vestidas. Alguns blocos são mais antigos, como é o caso das pecinhas e do bloco do Zé Honório. Os mais novos são: o Corujão, Irmandade, Peru da madrugada, mais um, verde branco e outros.
Folclore Miguelense
A taieira é um folguedo típico de São Miguel dos Campos, dança folclórica autenticamente de mulatos, ligados aos reinados dos congos e estruturados na época da escravidão. A taieira foi registrada pelo mestre Théo Brandão em depoimento, que Nair da Rocha Vieira, mais conhecida por Nair da Albertina, que levou a vida toda em prol do folclore Miguelense, trazia no sangue o amor pela dança e pela musica. Seu avô Jacinto de Andrade Mendonça e sua mãe Albertina de Andrade organizaram o primeiro grupo de taieiras de São Miguel, onde Nair se destacou como rainha e logo depois como mestra.
São Miguel dos Campos, hoje é conhecido na cultura Alagoana. Porter sido o primeiro município do estado oficializar a taieira, graça ao empenho de Nair da Albertina, que levou o nome de sua terra ao mais alto nível da cultura Alagoana, ela também foi a fundadora do Quilombo daqui de São Miguel dos Campos, dança esta originada dos escravos que vieram para as terras Brasileiras.
Os personagens da taieira são: O Rei, a Rainha, o Mateu, a criola em forma de boneca e quem leva é a Catarina, tipo característico das taieiras.Os trajes caracterizam da mesma forma dos reinados e quilombos. As africanas se dispõem em dois cordões; azul e vermelho, veste saias rodadas, lenços amarrados na cabeça, com xales nas costas ou nos ombros, além de muitos enfeites. Antes de apresentar, elas fazem uma homenagem a são Benedito e nossa Senhora do Rosário, padroeiros dos pretos.
Na produção do som para dança, os instrumentos são: o pandeiro do mateu, o bombo, tambor, maracá e uma caixa de reco-reco. Atualmente a casa da cultura vem conservando esse folguedo, mantendo vivo o ideal da grande folclorista, Nair da rocha Vieira, através dos jovens da nossa cidade, que são administrados pela mestra JosseLeah.
Nair da Rocha Vieira, era filha de Virgílio da Rocha Vieira e Albertina Andrade de Mendonça, nasceu em 06 de junho de 1913 e faleceu em 16 de junho de 1992 em São Miguel dos Campos, teve dois filhos e três netos, era uma pessoa que gostava muito de engomar e de danças folclóricas, estudou até a 1asérie. Seu avô era Epaminondas da Rocha Vieira (Barão de São Miguel) neto de Ana Lins e sua avó Maria Rosa Medeiros de Mendonça, que era cria da casa e teve uma relação com o Barão, desta nasceu (Virgílio) pai de Nair, por esse motivo a (Baronesa) deu um dote a Maria Rosa e arranjou um casamento que durou pouco tempo.
A TAIEIRA É NOSSA
A taieira aqui nasceu,
Neste solo esverdeado;
E hoje faz parte da história
Do meu município amado.
Surgiu da inteligência,
Dessa grande folclorista;
Que herdou do seu avô
O dom de ser artista.
Pelas ruas da cidade
Ela mostrava o seu talento;
Em toda esquina se ouvia
O eco do seu grito
Era a maior animação
Quando Nair se aproximava
E o grupo todo cantava
Em rima de devoção.
Lá se vai Mestra Bertina,
Com seu grupo enfeitado;
Vestidos de roupas de chitas
E com lenços iluminados.
Também vai a caterine,
Com mãe criola nos braços;
Acompanhado da rainha
E do rei apaixonado.
E não esquecendo do mateu,
Com as suas emboladas;
Levando muitas alegrias
Para as nossas criançadas.
Essa nossa tradição,
É a dança mais divina;
è obra é inspiração!
Da grande Mestra Bertina.
Também podemos destacar a Baiana dos Homens, uma verdadeira obra de arte, onde os homens vestido de mulher dão seu show a parte, enchendo os olhos de todos os alagoanos. Além da Baiana existem também a Dança Portuguesa e o Coco de Roda, todos comandados pelo mestre Geraldo Bezerra do Bairro de Fátima. Há no município o Pastoril “Nossa Senhora do Ó”,de Dione Anacleto, além do Guerreiro do mestre Cecílio (falecido) do Bairro da Rodoviária.
Feira de Ponte
A feira da ponte já existia desde o século XIX. Vários comerciantes vinham de várias partes do Estado de Alagoas e também de outras localidades principalmente do nordeste, comercializar as suas mercadorias para o povo de nossa terra.
Nos tempos passados os pescadores de Lagoa Azeda, Jequiá da Praia e da Barra de São Miguel transitavam por dentro do rio São Miguel, com destino ao porto da Bexiga, realmente era um lindo espetáculo, várias embarcações navegavam em silêncio pelas águas calmas do grande rio.
A embarcação que ia à frente era quem dava o sinal dá chegada da tripulação, através de um buzo.
Os pescadores negociavam seus pescados às margens do rio São Miguel mais infelizmente essa grande tradição foi esquecida de nossa história.
Graças a força de vontade do prefeito do município, que trabalhando em prol dos miguelenses e da cultura de nossa terra é que vem mantendo a nossa feira forte e viva no cenário nacional.
A feira da ponte começa, logo após o termino da feira oficial do município, onde vários feirantes começam armar suas barracas na segunda-feira, os demais só chegam à terça-feira pela manhã.
Ela começa na rua da ponte indo de encontro a Praça Padre Júlio de Albuquerque e se espalha por toda dimensão do comercio.
A feira da ponte se torna num verdadeiro teatro ao ar livre, onde vários artistas mostram seus trabalhos ao grande público miguelense como: panelas de barro, artesanatos, bugigangas, alumínio, objetos de plásticos, roupas, calçados, pratos de louças, copos de vidros e tantos outros artigos espalhados por toda parte da cidade.
A feira ainda conta com várias brincadeiras culturais como: shows artísticos, emboladas, folguedos, parque de diversão e comidas típicas em geral, e a nossa maior atração cultural, tendo inicio dois dias antes da sexta-feira da paixão (quarta-feira), terminando na madrugada de quinta-feira.
Não é de hoje, que os alagoanos sabem do potencial da feira da ponte, a maior festa popular de São Miguel dos Campos, onde de tudo se encontra de bugiganga a raízes de pau.
Feira da Ponte
Que bonito é a feira da ponte,
Vem gente de todo lugar
Onde de tudo se encontra;
Para vender e para comprar.
Tem roupas, calçados e panelas,
Frutas,mariscos e verduras;
Cereais, alumínios e violas,
Bolos, bolachas e rapaduras.
Pregos, porcas e parafusos.
Selas, arreios e bugigangas;
Quentinhas, picolés e sucos;
Cervejas, carnes secas e ciganas.
Tudo dela é divertido
Os folguedos e as cantorias
Sua historia e a sua gente
Que tem o dom de poesia
Na quinta-feira, a feira se acaba
Todos na maior animação
E os feirantes vão embora
Com São Miguel nocoração.
Paixão de Cristo
Uma grande atração da semana santa em São Miguel dos Campos é aAssociação Teatral Arte e Fé, que atrai centenasde pessoas para assistirem ao espetáculo da paixão de cristo encenado por jovens atores miguelenses, onde apresentam os últimos passos de Jesus Cristo, em um dos principais espetáculos do estado, que tem também como diferencial o acesso que é inteiramente gratuito durante os dois dias da encenação. A cada ano que passa o grupo traz várias inovações em artes e em recursos tecnológicos, tornando assim a cada ano um espetáculo novo.
Festa Junina
Em todo estado de Alagoas, já se sabe que São Miguel dos Campos, vem realizando uns dos melhores festejos de São João do nordeste brasileiro, onde milhares de pessoas, entre elas visitantes, todas as noites brincam e dançam em clima de total descontração e segurança, contando com as maiores atrações da atualidade.
São 19 dias de festas começando no dia 12 até o dia 30 de junho,diversas bandas de forró e artistas consagrados vêm mostrar o seu talento e animar o arrasta pé até de madrugada, com várias atrações por noite.
Existe também na Praça Multieventos prefeito Nivaldo Jatobá, um palco fixo de frente para rio São Miguel, equipado de luzes, refletores e um som de alta qualidade para que as bandas de forró possam fazer seu show em alto estilo. Também é montada a mais completa estrutura modular para promoção de festejos juninos, um galpão coberto de lona com uma área em torno de 1.400 metros quadrados para abrigar cerca de 6.000 pessoas dançando. Camarotes para acomodar os convidados, autoridades e a sociedade Miguelense, várias barracas padronizadas com serviços de bar e venda de comidas típicas. Também existe um palco,para que as quadrilhas dancem livremente sobre aplausos e animação da platéia, que vibram com sua quadrilha do coração e os quadrilheiros retribuem acenando com os chapéus, dando graças da sua criatividade em prol da cultura da nossa terra, além de ter um estacionamento para cerca 2.500 automóveis,instalações sanitárias e uma completa estrutura para serviços de apoio e emergência,como posto policial a guarda municipal e um atendimento médico. Durante algumas tardes a animação acontece na antiga praça do relógio por conta do Festival de Culinária Junina realizado pela Casa da Cultura, Porque em Alagoas São João é São Miguel.
Emancipação política
Seria de fundamental importância para os miguelenses, se o prefeito do município de São Miguel dos Campos, comemorasse a emancipação política na sua data oficial, ou seja, 18 de junho. Porque foi neste dia que São Miguel dos Campos, desmembrou-se da cidade de Alagoas (atual Marechal Deodoro) e foi elevado á categoria de cidade pela lei 423, de 18 de junho de 1864. Mas por um decreto de lei, decretado pelo prefeito da época Júlio Soriano Bonfim, para que a data de Emancipação Política de São Miguel dos Campos, fosse comemorada no mesmo dia da data do descobrimento do rio São Miguel, ou seja, 29 de setembro, alegando ele, que o mês de junho era bastante chuvoso e não daria condições de realizar as apresentações cívicas da cidade.
A abertura da festividade é com a cerimônia de hasteamento das bandeiras, Nacional, estadual e Municipal e a execução do hino do município, acompanhado pela banda filarmônica maestro Bráulio Pimentel, sobre a regência do maestro Paranhos. A tarde desfile cívico com os estudantes, onde várias escolas da rede municipal de ensino e convidadas, desfilam palas principais ruas da cidade,mostrando o civismo e o seu amor em prol da terra natal, encerrando a festividade, a noite show na praça multieventos prefeito Nivaldo Jatobá.
Procissão de São Sebastião
A procissão de São Sebastião é festejada todo ano sempre no 1º domingo de novembro o santo sai do município de Jequiá da Praia em direção a fazenda Sinimbu de propriedade do Sr. Petrúcio Lopes, sua imagem visita a casa do saudoso Miguel Luzia onde permanece durante o dia. A tarde o santo chega na usina Caeté. Lá é celebrada uma missa em ação de graça aos trabalhadores daquela localidade açucareira. Ás 15:00 horas ele sai em procissão em direção á cidade acompanhado por uma grande multidão de fiéis. A maioria vestidos de vermelho, outros de pés descalços, alguns de bicicleta e até mesmo de cavalo, verdadeiro ato de amor e fé pagando com certeza sua devoção alcançada ao referido santo.
Não se sabe ao certo quando começou essa peregrinação, o que se sabe é que o santo é muito amado pelo povo de minha terra. A sua imagem é carregada na cabeça pelos fieis acompanhado por uma banda de pífano, percorrendo as principais ruas da cidade. No começo da noite o santo chega a igreja matriz da Nossa Senhora do Ó, onde é rezada uma missa campal, logo após, o santo volta a sua cidade de origem. Já houve época que o santo visitava as ruas e os bairros, saia de casa em casa onde os fieis doavam relíquias, prendas ou dinheiro que serviam para o leilão que era feito nas ruas da cidade e nas fazendas do nosso município.
Depois de quinze dias o santo deixava São Miguel dos campos, onde era acompanhado até a saída da cidade pelos fiéis. O mais interessante é que a procissão é uma verdadeira festa, onde todos participam, até pessoas de outras cidades. Ainda hoje não se sabe qual foi o motivo dessa tradição ter se acabado.
Festa de Nossa Senhora do Ó
A festa da Padroeira de nossa cidade começa no dia 18 de dezembro e vai até o dia 01 de janeiro. Essa comemoração religiosa dura 15 dias,permitindo aos miguelenses dias de muita alegria e devoção a sua crença religiosa.Tem como atrações:O Novenário,de Nossa Senhora,Bingos,Quermesse,Leilões,Danças Folclóricas e para o divertimento das crianças tem o parque de Diversões Nossa Senhora do Livramento vindo de Caruaru.
Na Festa existe também outras opções de divertimento que são os bares onde as famílias se reúnem; Os shows com artistasda terra e os cantores Bíblicos que agradam muito aos miguelenses, temos também barracas culturais e as de comidas típicas, com uma variedade muito grande de artigos artesanais.
Para o embelezamento da festa, a Paróquia tem como apoio os patrocínios de nossa cidade; Negociantes, Fazendeiros,Industriais, Autoridades e as convidadas a ser a Madrinha de Nossa Senhora do Ó, isto quer dizer tem que contribuir com alguma coisa em dinheiro para a Igreja.
A Missa tem uma maior duração, com a participação dos “Corais” e dos “Padres” vindos de fora para ajudar o padre de nossa cidade e juntos com os fiéis as missas, são demonstrações de fé de cada miguelense. O encerramento da festa é com a procissão da Padroeira Nossa Senhora do Ó, acompanhada de seus Padroeiros de outras Igrejas:São Miguel Arcanjo,São Benedito e nossa Senhora de Fátima. Deslocam-se de suas Igrejas para homenageá-la.
Banda de Música
A escola de música Francisco e Abelardo Lopes foi fundada no dia 03 de janeiro de 2004, pelo prefeito Nivaldo Jatobá. Nela surgiu a Banda de Música Maestro Bráulio Moreira Pimentel, sob a regência do maestro Luís Carlos Sandes Paranhos. Além de ter também a banda de pífano os caetés.
Ainda existem três associações culturais no município. A associação teatral Arte e Fé que foi criada no dia 07 de Julho de 2002 pelo teatrólogo André Carlos Vieira, associação dos artesões de São Miguel dos Campos, que tem como presidente o estilista Roniekson Pereira, como também associação de jovens do Bairro de Fátima.
Texto escrito por Ernande Bezerra de Moura