História de São Miguel dos Campos

SE SÃO MIGUEL DOS CAMPOS PRESERVASSE SEUS SOBRADOS ANTIGOS E SEUS CASARÕES, COM CERTEZA O MUNICÍPIO SERIA TOMBADO PELO INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL.

SE SÃO MIGUEL DOS CAMPOS PRESERVASSE SEUS SOBRADOS ANTIGOS E CASARÕES, COM
CERTEZA O MUNICÍPIO SERIA TOMBADO PELO INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E
ARTÍSTICO NACIONAL.

Quando o povoado de São Miguel passou a condição de vila, no dia 10 de julho de 1832. A vila de São Miguel começou a ser urbanizada. Foram construídos vários sobrados, casarões e igrejas. Antes os grandes investidores, investiam mais, na zona rural. Com construção de engenhos de açúcar, casas grandes, igrejas e senzalas.
A vila de São Miguel sempre foi destaque no cenário açucareiro como também na área industrial.
Conforme a historiografia do município, os primeiros prédios a ser construídos na zona urbana, foram: O Sobrado da Baronesa, atual Casa da Cultura e Museu Fernando Lopes. A residência do Barão de Jequiá, onde funciona a Segunda Gere. A residência de Miguel Cesar Teixeira e consequentemente do Desembargador Moura Castro, onde está instalado o Espaço Cultural Professor Douglas Apratto Tenório. O Sobrado dos Lopes. A Igreja de Nossa Senhora do Ó, etc. Todos do século XIX. Há também outros construídos no início do século XX. Como os casarões da família Machado e tantos outros espalhados pela cidade.
Já na zona rural existe a Igreja de Santo Antônio da fazenda furado de 1725. As casas grandes do engenho Varrela e do engenho Conceição e as casas grandes dos sítios: Bela Vista e Boa Esperança. Alguns prédios desses estão preservados. Já outros, precisam de cuidados.
Nos longos dos anos, muitos casarões e sobrados foram demolidos pelo tempo.Temos como exemplo: O Sobrado dos Portugueses, que ficava de frente para o Shopping Cinema.
Se os casarões e os sobrados existentes naquela época fossem restaurados, com certeza o município de São Miguel dos Campos seria tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Assim como foi Penedo, Marechal Deodoro e Piranhas.
Sabemos que o custo era muito alto para restaurar esses patrimônios, alguns proprietários
não tinham condições de manter viva a estrutura de sua residência ou de seu ponto comercial. Os que tinham condições venderam ou alugaram seus bens e foram morar na capital.
Nesta tempo, os gestores não tinham conhecimentos da importâncias deles, dentro do contexto histórico e cultural do município. Muitos deles foram vendidos e transformados em lojas e outros desabaram.
Pra nossa felicidade, ainda existe no município alguns sobrados e casarões antigos que foram preservados pela família, já outros foram restaurados por órgãos governamentais e religiosos.
Vejam! Outros sobrados e casarões existentes na cidade: A antiga residência da família Sá hoje Restaurante Tia Cila. O prédio do antigo Mercado Público Municipal e a antiga residência de dona Josefa Benedita, onde funcionava antigamente o Bar Sereno.

Texto Escrito Por Ernande Bezerra de Moura