O prédio foi construído no início do século XX, aproximadamente em 1940. Sua característica é de uma obra portuguesa, com diversas fachadas no estilo neo contemporâneo.
O prédio pertencia ao comerciante José Anacleto da Silva, mas conhecido pelo pseudônimo de Zé Manú. Ele ficava situado na Praça Coronel Miguel César Texeira, de esquina com a Rua Sizenando Amorim, no centro da cidade.
Nas suas dependências, funcionava uma loja de material de construção, intitulada de "Leão das Tintas" de propriedade do comerciante. O prédio também era conhecido popularmente como "Morcegão". Divido a estrutura do oitão do lado esquerdo, pois o mesmo tinha uma aparência de um morcego.
Neste tempo, o comércio da cidade fechava às seis horas em ponto, mas o senhor Zé Manú permanecia com as portas da loja aberta, altas horas da noite, pois nas horas vagas, Zé Manú vendia bebidas para os amigos que frequentavam o seu estabelecimentos. Alguns deles vinham tomar um gole de aguardente. Já outros, vinham para conversar e debater as notícias do dia-a-dia. Segundo depoimemto do seu filho, Jackson Anacleto.
Na loja o freguês encontrava de tudo. Ninguém precisava viajar para comprar na capital, pois na loja, de tudo tinha um pouquinho. Como se diz no ditado popular, de cachaça a bugiganga.
Zé Manú era um homem sério, que não gastava de brincadeira, simples e cumpridor dos seus deveres.
Nos fundos da loja, havia uma garagem que servia de morada para um de seu funcionário, por nome de Luiz. Ele morou nesta localidade por muito tempo.
Depois da morte do comerciante, a família vendeu o prédio para um grupo de empreendedores que queriam estalar um complexo comercial na cidade.
Anos depois, o prédio foi demolido e no local do prédio, foi construído a Farmácia Permanente.

Texto Escrito Por Ernande Bezerra de Moura