O monóculo é uma lente corretiva destinada a apenas um dos olhos, usada para auxiliar a visão. Sua origem remonta ao século XVI, mas sua popularidade se consolidou principalmente entre os séculos XVIII e XIX, especialmente entre a elite europeia.

Geralmente, o monóculo consistia em uma lente circular montada em uma armação simples, que era mantida no olho pela pressão das pálpebras ou por uma armação ajustada. Tornou-se um acessório associado à elegância, sofisticação e status social, frequentemente usado por aristocratas, políticos, intelectuais e membros da alta sociedade.

No século XIX, o monóculo virou um símbolo de distinção masculina, especialmente na Inglaterra e na Alemanha, onde fazia parte da indumentária formal. Além da função prática de corrigir a visão, carregava um componente estilístico e um senso de exclusividade.

Com o avanço das tecnologias ópticas e o desenvolvimento dos óculos modernos mais práticos e confortáveis o uso do monóculo declinou ao longo do século XX, tornando-se uma peça rara e, frequentemente, objeto de curiosidade ou colecionismo.

Hoje, o monóculo é considerado um acessório vintage, ligado a uma época de elegância clássica e singularidade. Ele é frequentemente retratado em filmes, na literatura e na cultura popular como símbolo de um estilo antigo e distinto.

Doado por Manoel Clarindo.