
1º confessionário da Igreja Matriz de nossa senhora do Ó
A forma moderna do confessionário só surgiu no século XVI, com o termo "confessionale" registrado desde 1563. Inicialmente, era o lugar onde mártires (ou “confessores de Cristo”) ficavam enterrados, ou o local onde santos costumavam ouvir confissões. Sua adoção generalizada se deu no contexto da Contrarreforma, quando o arcebispo São Carlos Borromeu, de Milão, idealizou um espaço estruturado — uma cabina de madeira com grade e cortina — para garantir privacidade, evitar escândalos e preservar anonimato na confissão. No Concilio de Trento (século XVI), o confessionário começou a ser obrigatório em igrejas, formalizando a devoção sacramental da confissão individual.
1º confessionário da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó, ano de 1848. Doado por Milton Martins de Moura.